.

.

AS VEZES

quinta-feira, 27 de junho de 2013

0 comentários


Às vezes o romântico torna-se indecente,
O sexo desfaz-se no suor...

Às vezes o amor leva-nos a sítios melhores,
A felicidade causa-se, a tristeza acontece...

Às vezes a sonhadora acorda.
A dor segue-a para onde for, as estradas são voltas,
Com princípio e fim...

Às vezes o silêncio faz barulho,
Os olhos falam verdade genuínas, que a bocas não profere...

Às vezes o céu está escuro, 
Mesmo quando o Sol brilha...

Às vezes não imagino o amanhã,
Porque estou presa ao hoje...

Às vezes vezes quero voar, mas não tenho asas,
Queria pintar, mas não tenho cores,
Queria gritar, mas não tenho voz...

Às vezes os poemas não se entendem,
As palavras tornam-se indiferentes...

Me perdi dentro de mim e não sei voltar.

Marishka B.




TEMPO PERDIDO

terça-feira, 18 de junho de 2013

0 comentários




Todos os dias quando acordo, 
Não tenho mais o tempo que passou...
Mas tenho muito tempo, 
Temos todo o tempo do mundo...

Todos os dias antes de dormir, 
Lembro e esqueço como foi o dia...
"Sempre em frente, não temos tempo a perder..."

Nosso suor sagrado, 
É bem mais belo que esse sangue amargo...
E tão sério, e selvagem...

Veja o sol dessa manhã tão cinza...
A tempestade que chega é da cor dos seus olhos: 
Castanhos....
Então me abraça forte e,
Me diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo...
Temos nosso próprio tempo...

Não tenho medo do escuro, 
Mas deixe as luzes acesas agora...
O que foi escondido é o que se escondeu, 
E o que foi prometido, ninguém prometeu...
Nem foi tempo perdido...

Somos tão jovens.

L.U.




O MEU AMOR

quarta-feira, 12 de junho de 2013

0 comentários


Não finjo o amor que sinto, nem o pranto que derramo...
Mas sei sim, que do amor que amo,
Já amo tanto que não sei se minto...

Assombra-me por tanto amor,
Que já não sinto outro contentamento...
E vez por vez, vem-me um pensamento,
Que de pensar tanto, me traz temor...

Perder isso, é perder a alma,
Entrar em um poço sem saída...
Dizer  'olá' à morte e 'adeus' à vida,
É banhar-se em tormento a pura calma...

Medo, tenho tanto, de perder essa alegria...
Que já tanto eu queria,
Silenciar por fim esse meu pranto...

Como é grande o sentimento,
Que já transborda do peito...
E cega-me já todo defeito,
Que passa como passa o vento...

É tanto amor que me fascina, assusta e me encanta...
E embora o medo desencanta, 
Quanto mais aprendo, mais ele me ensina...

E por todo bem que isso traz,
Perder-te já não quero...
E sim amar, é o que eu espero,
a cada dia... mais e mais! ♥

Marishka B.




INDIFERENÇA

quarta-feira, 5 de junho de 2013

0 comentários


A indiferença do desejo, a dor que prevejo...
O amor que desvanece no ar e floresce nas saudades...
A distância sufocante de duas mentes apaixonadas...
Pensamentos tristes duma felicidade imaginada...
Os sonhos que se apagam com a água das lágrimas...

Marishka B.