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NOITE GÉLIDA E PÁLIDA

domingo, 29 de maio de 2011



Nesta noite gélida e pálida, deparo-me com revoltos pensamentos...
Envolta pela névoa árida como num grande encantamento...
Um mal-estar súbito cresce, e um arrepio pelo corpo se alastra, 
O sangue corre tal como prece em uma incerteza que não se acaba...
Os dedos inquietos tateiam no escuro, e a incerteza perdura...
Num instante uma leve picada...
Um grito, um furo... e a gota de sangue se esvai arfante...
O vermelho-rubro, tal como o vinho,
Desce em sulcos, languidamente... 
Sem saber desse furo, Qual o espinho que fez a sangria tão docemente...?


Marishka B.


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