Nesta noite gélida e pálida, deparo-me com revoltos pensamentos...
Envolta pela névoa árida como num grande encantamento...
Um mal-estar súbito cresce, e um arrepio pelo corpo se alastra,
O sangue corre tal como prece em uma incerteza que não se acaba...
Os dedos inquietos tateiam no escuro, e a incerteza perdura...
Num instante uma leve picada...
Um grito, um furo... e a gota de sangue se esvai arfante...
O vermelho-rubro, tal como o vinho,
Desce em sulcos, languidamente...
Sem saber desse furo, Qual o espinho que fez a sangria tão docemente...?
Marishka B.